ESG: aprenda a lucrar com propósito
O ESG é um conjunto de boas práticas que visam estimular as empresas a serem socialmente conscientes, sustentáveis e gerenciadas corretamente
A sigla ESG, Environmental, Social and Governance - ou em português, Ambiental (referindo-se à preocupação com o meio ambiente, como a redução de emissão de gases poluentes, preservação de recursos naturais e gestão de resíduos), Social (engloba aspectos de direitos humanos, diversidade e inclusão, sáude e segurança do trabalho) e Governança (alusão à transparência e ética das empresas, gestão de riscos e cumprimento com leis e regulamentações).
Qual a importância do ESG atualmente?
As grandes instituições demonstram interesse no lucro das organizações das quais são acionistas e, por essa razão, os investidores tem cobrado cada vez mais a execução e divulgação de condutas de negócios pautadas no ESG - visto que a falta de preocupação ambiental tem sido enxergada como um risco progressivo para a sustentabilidade do sistema financeiro global.
Empresas e investidores mais experientes já notaram que a longevidade do seu negócio depende da continuidade da humanidade - fortemente ameaçada pela crise climática iminente. Pequenos investidores, ativos nas bolsas de valores pelo mundo, têm pautado-se em relatórios e estratégias de ESG praticadas nas organizações para orientá-los quanto ao direcionamento de seus aportes.
Como o ESG pode ser lucrativo para as empresas?
A ASG, sigla brasileira, tem sido um assunto muito discutido no mundo dos negócios nos últimos tempos. Isso porque empresas que implementam os princípios do movimento por razões éticas, conseguem aperfeiçoar sua gestão e reduzir riscos. Além de elevarem sua reputação e serem vistas como mais sustentáveis, e, consequentemente, são mais valorizadas no mercado.
Além disso, investidores também têm obtido retornos bastante lucrativos com organizações que praticam o ESG. Isso porque empresas socialmente responsáveis que adotam as boas práticas ambientais e de governança, obtêm um lucro superior às concorrentes que não se preocupam com esses pontos, podendo ultrapassar uma receita de até 20%, segundo um estudo realizado pela Accenture.
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